quinta-feira, 17 de maio de 2018

Ciências Sociais e Meio Ambiente: conhecimentos adquiridos


                As discussões promovidas em sala de aula e as palestras ministradas pelos professores convidados do professor Joel propiciaram uma série de reflexões relacionadas a sustentabilidade, a importância da consciência política e do pensamento complexo, além da fundamental conexão entre as áreas do saber. A partir disso, é preciso considerar que os conhecimentos obtidos estimularam uma maior capacidade de lidar com atividades que demandam uma atenção coletiva e a tomada de decisões não triviais.

                Nessa perspectiva, pode-se constatar que a transdisciplinaridade e a multidisciplinaridade são fatores essenciais no exercício de qualquer profissão. A consciência política e o pensamento complexo permitem a tomada de decisões assertivas em prol do coletivo e do meio ambiente. Enquanto o desenvolvimento sustentável se faz imprescindível para a manutenção da qualidade de vida e das espécies.

                Deste modo, desenvolver habilidades científicas e políticas baseadas nesses conceitos, certamente não é fácil. No entanto, é o que os profissionais qualificados fazem. Que tenhamos sabedoria e bom senso!
Fonte: Google

terça-feira, 15 de maio de 2018

Campus universitário: dimensão urbana

                Ao se tratar da dimensão urbana de um campus universitário, remete-se a análise de questões de infraestrutura, mobilidade e de interação entre o espaço e a sociedade. As costuras urbanas criadas dentro e em volta da universidade permitem que os pedestres, motoristas e ciclistas façam o melhor percurso para chegar em um determinado local, da mesma forma, permite a conexão entre a cidade e o campus.
                A mobilidade sustentável é considerada um fator importante a ser pensado na criação/implantação de um campus.   A universidade, enquanto instituição de ensino, deve levar em consideração, desde a sua fundação, a qualidade de vida e a meio ambiente em seus projetos. Diante disso, a construção de calçadas adequadas para pedestres, deficientes e idosos, a infraestrutura para ciclovias, além de alternativas sustentáveis como o incentivo a caronas solidárias se fazem extremamente importantes para o projeto da universidade, embora nem todas atendam a esses preceitos.
                As costuras urbanas internas e externas ao campus nem sempre são favoráveis aos que as transitam. Por vezes, as poucas entradas de acesso ao campus promovem um percurso maior para os indivíduos e diminuem a incidência do uso de modais sustentáveis. Além disso, a quantidade de ciclovias e paraciclos próximos a pontos estratégicos geralmente não existem ou não são suficientes.
                Dessa forma, as costuras, não só no interior do campus, mas como também ao seu entorno, são importantes meios de conexão entre os espaços físicos da universidade e a sociedade. Portanto, precisam ser avaliadas, ampliadas e/ou aperfeiçoadas sempre que necessário para atender a demanda não só de estudantes, mas também da população de um modo geral, a qual tem todo o direito de usufruir dos recursos sociais e educacionais de uma instituição pública.


terça-feira, 8 de maio de 2018

Cidade e Universidade


                A palestra ministrada pela professora Elaine Calderari e as discussões realizadas em aula propiciaram reflexões sobre a inserção da universidade na região a qual está presente.  Embora a inserção dessa instituição de ensino reflita diretamente em questões econômicas, sociais, ambientais e de infraestrutura da cidade, não há muitos planejamentos que demonstrem e/ou reconheçam a sua influência nesse meio.

                A conexão entre a cidade e a universidade deveria ser amplamente reconhecida. A universidade, enquanto o ambiente de domínio público, além de ser parte da cidade, é um importante local de sociabilização. Em outras palavras,  a universidade não é somente um local de uso e ocupação, mas também um lugar em que ocorrem as funções urbanas: de trabalho, de lazer e de estudos.

                Deste modo, para que essa conexão entre a cidade e a universidade seja favorável para a população, sobretudo na prática, se faz necessário além do reconhecimento da importância desse ambiente para cidade, a promoção de “costuras”, ou seja, de meios formais que facilitem o acesso da população a esse espaço. Além disso, a implantação de ambientes e projetos que incentivem o uso dessa instituição (caixas eletrônico, praças de alimentação, projetos de extensão etc) pela população também se faz importante.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Pensamento complexo


As discussões em torno do livro ‘Ciências sociais, complexidade e meio ambiente: interfaces e desafios’ propiciaram uma maior conscientização quanto a relevância da complexidade do pensamento. As hipóteses a serem levantadas, mesmo em um ambiente de intervenção socioambiental, devem levar em consideração o global, as possibilidades diversas e o auxílio em conjunto. 
A construção das soluções, intervenções, teorias e leis deveriam ser baseadas no pensamento complexo. O pensamento que não compartimentaliza as áreas do conhecimento, mas reconhece a importância da conexão entre essas. A partir disso, pode-se correlacionar o fato de que engenheiros não deveriam lidar com o espaço e/ou o ambiente, sem antes compreender que ali existirão indivíduos e outros seres vivos. Da mesma forma como outros profissionais não poderão desenvolver bem as próprias atividades, sem reconhecer a importância de outras áreas do conhecimento, ou seja, de outros profissionais.
Para tanto, torna-se evidente que ao se tratar de soluções políticas, econômicas e ambientais se faz necessário criar alternativos que agreguem valores e que, sobretudo, não sejam unidimensionais, reducionistas e puramente objetivas. Um bom resultado pode ser considerado aquele que não precisa de uma nova intervenção, ou seja, de um novo estudo baseado em outras áreas do conhecimento, que já deveriam ter sido previamente envolvidas.
Fonte: Google Imagens

sábado, 21 de abril de 2018

Interdisciplinaridade e consciência política

Ao dar continuidade ao processo de interdisciplinaridade e/ou multidisciplinaridade, vale considerar a contribuição do cientista político Cláudio Penteado quanto às relações de poder institucional e não institucional sobre o meio ambiente. Segundo o autor, as leis de proteção ao meio ambiente implementadas pelo Estado e a fiscalização por parte dos órgãos competentes, dos recursos que nos cercam, são tão fundamentais quanto a manifestação popular, o ativismo ambiental e os movimentos sociais em prol da preservação desses.
A conscientização política, sem dúvidas, pode ser considerada uma importante, se não a principal, forma de transformação socioambiental. Nesse aspecto, o pensamento complexo - em conjunto - entre professores, engenheiros, cientistas políticos, antropólogos, sociólogos e entre outros profissionais se faz imprescindível para criar alternativas que gerem menos impactos ao meio ambiente e a sociedade.
Dessa forma, conforme mencionado pelo professor Dirceu Benincá, é preciso destacar que “apenas ação política individual não basta”. É necessário além de se compreender os fenômenos naturais e sociais em conjunto, promover medidas mitigadoras e resultados coletivos.
Fonte: Google Imagens

domingo, 18 de março de 2018

Os impactos ocasionados por grandes obras de engenharia: primeiras impressões

O componente ‘Ciências Sociais e Meio Ambiente’ tem abordado temas importantes, principalmente, quanto aos efeitos de grandes empreendimentos sobre a sociedade.  A palestra ministrada pelo professor Spensy Pimentel e o vídeo sobre a obra da Usina de Belo Monte propiciaram além da conscientização sobre a importância de pesquisas etnográficas e da antropologia, um maior reconhecimento sobre os fortes impactos ocasionados por grandes obras de engenharia – como a construção da Usina Belo Monte – sobre o meio ambiente, a biodiversidade, os indígenas e outras comunidades ribeirinhas.
Os danos causados por essas construções podem ser considerados imensuráveis. Neste aspecto, podem culminar na extinção de diferentes espécies, na inflação populacional durante o período de construção e consequentemente, na falta de estruturas básicas: como esgotamento sanitário e abastecimento de água para atender a população excedente. Além disso, vale destacar que o modo de vida dos morados locais também pode ser extinto, restando apenas o saudosismo de momentos passados.
Em aula, houve muitos comentários a respeito da sobreposição da economia e dos interesses financeiros, de modo geral, sobre os variados aspectos sociais e ambientais existentes. No entanto, independente da veracidade desses comentários, enquanto futuros engenheiros ambientais e da sustentabilidade temos o papel de promover a diferença e presar pelos recursos naturais, pela biodiversidade e pelos direitos humanos tanto quanto, se não mais, que os interesses financeiros.